segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Eduardo: Mira

Mira
Zulmira, mãe querida
Mãe, relembro agora que fui embora, fui para longe
Mas, não esqueci o bem que me ensinastes
Perguntaste: meu filho para onde?
Araguaína. E num abraço me beijastes!
Conduzindo pelo meu último e grande amor.
Essa imensa estrela bem mais nova
Ficastes em silêncio, ao te causar essa dor
Mas, junto a ela fui leal as Boas Novas.
Fostes luz na minha aurora
Ela a iluminação que permaneceu.
Se pudesses ouvir a minha voz agora:
"Mãe tudo de ti nela floresceu"!
Mãe perdoe, por favor, essa infelicidade.
Não lhe pude ser de nenhuma ajuda. Que inutilidade!
Em 4 de outubro, eu faria 40 anos de idade
Queria que meus braços de filho e médico lhe amparasse!
Para outrem direi: essas estrelas têm nomes sim.
Uma e Zulmira que me fez homem assim
Outra e TECA que te foi amiga, irmã e filha enfim.
É a Terezinha que nunca se esquecerá de mim.

Marudá 10 de julho de 2008
Eduardo João Mendes Bezerra

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