terça-feira, 28 de junho de 2011

Umberto Eco e a Cultura do livro


Não vou falar especificamente nem de Eco nem dum livro. O título deste post é até uma fraude, "pu-lo" aí (xiii, já pensou que arcaísmo acabei de postar aqui? Por que fiz isso?! Sei que, pragmaticamente 'falando', tal forma pode ser considerada trash, mas fica assim mesmo, proporcionando intercalações cansativas [meu maior defeito talvez: 'complicando' o raciocínio do leitor, mesmo sem querer], afinal, como se brincava já na capa de uma certa gramática palhaça: fi-lo porque qui-lo!) apenas para fisgar leitor mais exigente, que talvez se aborreça e nem leia mais o restante do que escrevo. Mas aviso: irá perder pequeno banquete! (rs). Se conseguir prosseguir, será um herói...

Numa discussão sobre leitura livresca (há leituras não-livrescas, evidentemente), numa de minhas aulas na universidade, certa aluna, de mais de trinta anos, sentindo-se à vontade para manifestar sua forma de pensar sobre a questão (o que julgo fundamental na formação do cidadão, mormente num curso que forma professor), declarou sem rodeios o porquê de não gostar de ler literatura (ficção): “eu que não vou viver, de livre vontade, perdendo meu tempo, e minha energia, lendo páginas e páginas de livros, sabendo que tudo não passa de invenção, de mentiras! Tenho coisas mais importantes e urgentes pra fazer!”

Ao ouvir aquilo, lembrei, então, de Eco pontuando, em uma de suas obras, que o leitor suspende a ideia de que o que lê é ficção, ou seja, para poder interagir com a narrativa (efetuar e prosseguir a leitura, gastar energia nesta ação), o leitor estabelece certa relação de credibilidade com as “invenções” do autor. Percebi que a aluna em questão (hoje é professora e talvez tenha mudado de opinião), não se opunha a concepção de Eco, pois, exatamente por não aceitar submeter-se a esse jogo que a arte impõe/sugere, ela não enfrentava o desafio de virtualizar páginas e letras de ficção em algo que lhe rendesse algum benefício. Ora, vivendo numa sociedade capitalista, a aluna calculava percentual de perdas e ganhos numa empreitada como essa! E não se pode/deve condená-la em hipótese alguma, o que justifico mais abaixo.

Evidentemente tive de providenciar (apelar para), meio que de improviso, um contradiscurso ao dela, lembrando-lhe, entre outras coisas, de que o “mentiroso escritor” é alguém com os pés/cabeça fixados, de alguma forma, numa sociedade, numa realidade (seja física, seja psíquica etc.), qualquer que seja, e de que, por isso, também é um tipo de “arauto” de um dado momento sócio-histórico, pontuando e/ou mesclando vozes (formas de pensamento, inconscientes coletivos, visões de mundo, discursos, posições ideológicas, enfim) diversas, quer hegemônicas, quer antagônicas, quer heterogêneas etc., que merecem ser conhecidas, discutidas, avaliadas, rejeitadas, ou mesmo aceitas, se assim o quiser o leitor e a sociedade, etc (perdoem-me o excesso de parênteses/intercalações e de etecéteras [et caetera]). Ou seja, tentei convencê-la de que a literatura (ficção) pode e gera conhecimento válido para a vida pessoal e social do indivíduo, em outras palavras, que o investimento (o gasto de energia e tempo) valeria sim a pena.

Assim, pensando no poder e na genialidade vistos a granel no trabalho da publicidade de outros produtos, criando inclusive necessidade de consumo, percebe-se o quanto a literatura (ficção), no Brasil, vai (e sempre foi) mal de publicidade. De todas as artes, é a que menos se observa, por exemplo, debatida nas grandes mídias. O romance histórico, por questões históricas (um trocadilho agora acho que cai bem), aqui-ali ganha um (parco) flash midiático.

Quantos leitores o sistema midiático brasileiro deixa de ajudar a criar, e querendo, por fim, responsabilizar apenas o indivíduo, isoladamente!!!

by Janete Santos

ESCRITORES PARTICIPAM DO FORUM ESTADUAL DE CULTURA



Os escritores Edson Gallo, Orestes Branquinho, ALmecides Pereira. Jose Francisco Concesso e Luiz aparecido, participaram ativamente do FORUM ESTADUAL DE CULTURA, que ocorreu no auditório da FIETO, na terça feira dia 21/06.
Na ocasião foi apresentado por técnicos da Secretaria de Cultura e pela Própria Secretária Katia Rocha, as diretrizes que serão traçadas para a elaboração de políticas públicas para o setor cultural.
Foi realizado um seminário sobre o SNC – Sistema Nacional de Cultura, disponibilizado pelo Minc, apresentado pelo diretor de teatro, e agora, chefe de gabinete, Marcelo Silva. Informações e os procedimentos para encaminhamento de projetos e parcerias com o governo federal.  
Os palestrantes ressaltaram a importância do uso de todas as ferramentas disponíveis na internet (redes sociais, sites de relacionamentos, blogs, e-mail etc.) na comunicação das entidades, secretarias e Ministérios, a fim de atingir um público cada vez mais amplo com informações corretas.
A ACALANTO, representada pelos escritores e seu presidente Edson GAllo fizeram um levantamento das principais demandas da área de Literatura, a saber:

Demandas da área de Literatura levantadas por ocasião do Forum Estadual de Cultura em Araguaina.
1)    Fundos e incentivos para  a realização da BOLSA DE PUBLICAÇÕES JOSE GOMES SOBRINHO.
Trata-se de Concurso Literário promovido e gerido  pela ACALANTO – Academia de Letras de Araguaina e Norte Tocantinense. E consiste na publicação de 03 obras literárias, a saber:
a)   (01)Uma obra, concurso (coletânea de contos e crônicas tocantinenses) de âmbito estadual, com participação de escritores que nasceram no Tocantins ou que aqui residem há mais de 05 anos.
b)   Uma premiação, de valor equivalente à publicação de uma obra literária (custos tendo como valor de referencias 1.000 livros de 100 paginas),  por obra lançada em  ano anterior ao certame,  de autor da ACALANTO, a fim de prestigiar e incentivar autores regionais. 
c)   Uma obra de caráter acadêmico/científico (monografia, artigo cientifico, resenha, etc) cujo tema da pesquisa seja literatura tocantinense. Uma forma de aproximar as Academias das Universidades e dos estudantes da cultura tocantinense em geral.
2)   Realização da FALA – Feira Aberta Literária Araguainense –  Com organização da ACALANTO em uma parceria com a Secretaria Municipal de Cultura  e Secretaria Estadual de Cultura.
um evento de caráter popular com a participação de cantores regionais, danças, teatro popular, recitais e saraus ao ar livre.
- Preferencialmente na Praça;
- Stands, com expositores de livros;
- Varais com poema, “cordéis”, poemas cartazes;
- Sebos, trocas de livros, revistas, revistas em quadrinhos;
- exibição de “mangás”, literatura para crianças e jovens;
- Livros de todos os gêneros; literários, religiosos, espíritas, etc;
3)    Apoio para a realização da XII FEPEARA – Festival de Poetas e Escritores de Araguaina;
4)    Projeto PÃO E POESIA;
- Consiste na publicação de poemas e gravura do autor nos sacos de papéis de pão das principais Panificadoras e Supermercados da cidade;
- Tem como objetivo massificar os autores regionais e levar cultura a população, através de parceria entre Empresas Publicas, Privadas e Academias.
5)    APOIO PARA O PROJETO “VIAGEM COM POESIA”;
Projeto de baixo custo operacional; Parceira Publico Privada; Concurso cuja premiação é a publicação de poemas adesivados em ônibus urbanos de circulação municipal e/ou estadual.
Coordenado pela ACALANTO;
6)    Apoio para a publicação do “site” da ACALANTO;
- Consiste na inserção de mídias no site a fim de ser auto sustentável;
- um site totalmente voltado para as realizações culturais do Estado do Tocantins e região norte;
- o site  viabilizaria ao menos o “endereço” da Academia uma vez que não possui sede. 
-Viabilizaria também os concursos que a Academia tem como meta realizar.
- Seria o portal de comunicação entre os escritores e o público.
7)    Criação de Políticas Públicas para Incentivar a CRIAÇÃO DE BIBLIOTECAS COMUNITÁRIAS – 
-  Diferentemente das Bibliotecas Públicas estas seriam geradas pelos acadêmicos e comunidade, (a exemplo da Prefeitura de Limeira SP)
- doação do espaço e acervo, com incentivos e parceira do MINC.

Edson C. Alencar (gallo)

No Fluir da Inspiração

No Fluir da Inspiração

Inspiro-me nas mãos que acolhem,
Nos corações que perdoam
E nas pessoas que são sinceras sem o medo de magoar...

Inspiro-me nas verdades ditas e escritas,
Nas mentiras esquecidas
E no perdão dos que sabem amar...

Inspiro-me nas amizades verdadeiras,
Nos irmãos considerados
E nos abraços cheios de saudades...

Inspiro-me nos amores de outrora,
Nas paixões recolhidas
E na solidão do presente...

Inspiro-me nos braços que acalantam,
Nas palavras que cativam
E nos amores quase infinitos...

Inspiro-me nos seios que amamentam,
Nos ventres que dão a luz
E nas vidas que nascem todos os dias...

Insiro-me na juventude que não foge à luta,
Na juventude que crê
E na juventude sem preconceito...

Inspiro-me em tudo e em todos,
No quase e no tudo,
No tudo de um todo
No Deus que é o meu tudo.

Luiz Aparecido
12.04.11/15h29min

No Fluir da Inspiração

No Fluir da Inspiração

Inspiro-me nas mãos que acolhem,
Nos corações que perdoam
E nas pessoas que são sinceras sem o medo de magoar...

Inspiro-me nas verdades ditas e escritas,
Nas mentiras esquecidas
E no perdão dos que sabem amar...

Inspiro-me nas amizades verdadeiras,
Nos irmãos considerados
E nos abraços cheios de saudades...

Inspiro-me nos amores de outrora,
Nas paixões recolhidas
E na solidão do presente...

Inspiro-me nos braços que acalantam,
Nas palavras que cativam
E nos amores quase infinitos...

Inspiro-me nos seios que amamentam,
Nos ventres que dão a luz
E nas vidas que nascem todos os dias...

Insiro-me na juventude que não foge à luta,
Na juventude que crê
E na juventude sem preconceito...

Inspiro-me em tudo e em todos,
No quase e no tudo,
No tudo de um todo
No Deus que é o meu tudo.

Luiz Aparecido
12.04.11/15h29min

EM UM VERSO DE UM LINDO POEMA

EM UM VERSO DE UM LINDO POEMA
(LUIZ APARECIDO)

(P/ Alessandra)
Em um verso lindo de um poema
Escrito com a mais bela pena
Saiu uma frase de amor
Feita pra você sem nenhum pudor...

Em um verso lindo de um poema
Escrito com a mais bela pena
Saiu uma frase de bom agrado
De dentro do peito, do certo lado...

Em um verso lindo de um poema
Escrito com a mais bela pena
Saiu um verso perfeito
Desses que vem lá de dentro do peito...

Em um verso lindo de um poema
Escrito com a mais bela pena
Saiu uma rima de verdade
Falando todo ele da minha saudade...

Em um verso lindo de um poema
Escrito com a mais bela pena
Saiu um verso falando de você e eu
Pedindo um abraço e um beijo teu...

E foi assim: Nasceu de um verso de um lindo poema
Escrito com a mais bela pena
Feito chuva de inverno em tarde branda
Com rimas de amor para você, Alessandra...

Luiz Ap!
20.06.11
17:10

segunda-feira, 6 de junho de 2011

MÊS DE JUNHO

Cada mês tem suas datas peculiares

E o mês de junho não é diferente

Tem vários santos que são populares

Mês das quadrilhas que alegram a gente

O Coração Sagrado de Jesus

É o patrono de nossa Araguaína

Para quem acredita, é força, é luz

Que toda nossa vida ilumina

Vem, Santo Antonio com os namorados

Muitos tem fé na sua proteção;

São João é dos santos mais festejado

Tem canjica, pipoca, até quentão

Há ainda São Pedro o mais reverenciado

Porque possue as chaves na mão

Angelo Bruno- 01/06/2011