terça-feira, 8 de dezembro de 2009
INSENSÍVEL CANIBAL
Das loucuras que passei
Pois minha mente ainda sofre
Com os efeitos da ilusão
Eu era um canibal
Que devorava o meu ser
E alimentava minha estúpida rebeldia
O mundo brilhava nos meus olhos
E eu!
Nem o enxergava
Com o passar do tempo
Me tornara mais insensível
Tão insensível que me tornei um animal
Consumido e fatigado.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
PROJETO "USE ARTE"
Dia 01/12/2009 na Casa do Artesão de Araguaína foi realizado o lançamento do Projeto “USE ARTE onde foram apresentadas camisetas com poemas de escritores de nossa cidade. Uma iniciativa da Secretaria de Cultura de Araguaína. O evento contou com o especial show musical com Luiz Tupiniquim e Sheron Lee.
A ACALANTO agradece os esforços da Secretaria de Cultura de Araguaína – Tocantins
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
terça-feira, 24 de novembro de 2009
“Projeto Escritores de Araguaína”
Observando a necessidade de se desenvolver ações que resgatem os valores do Tocantins, em especial, de Araguaína, no campo literário e percebendo a riqueza das obras e a importância da difusão das mesmas, será desenvolvido no Centro de Ensino Médio Castelo Branco, o “Projeto Escritores de Araguaína”; tendo em vista, atender os desafios de educar dentro de uma perspectiva dinâmica e moderna.
sábado, 21 de novembro de 2009
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Trabalho literário no CEM Castelo Branco de Araguaína
O escritor araguainense, Prof. Angelo Bruno, recebeu na manhã de quarta-feira, dia 18 de novembro, quatro alunas do CCB- Centro de Ensino Médio Castelo Branco.
As alunas estavam realizando um trabalho literário, orientadas pela Professora Ceci de Fátima, e, de acordo com as garotas, outros colegas iriam entrevistar mais quatros escritores.
As alunas: LORENA, ELIANA, GRACIELE E MIRLA, todas do 1º ano, turma “F”, ficaram encantadas e gratas pelas informações literárias, e se mostraram entusiasmadas com a riqueza de uma boa literatura.
Para satisfação do poeta escritor, Angelo Bruno, compareceram no dia seguinte, quinta-feira, pela manhã, um grupo de alunas do 1º ano “E” com a biografia do escritor e interessadas em entrevistá-lo. A DÉBORA, A ARIANE, A LUCIANA E A WÂNIA, saíram satisfeitas com o bate papo literário, ficaram radiantes com a beleza dos escritos.
Continuando o trabalho, chegou a equipe da tarde; as alunas PALOMA SOUSA, MAYANE E MICHELLY, todas do 1º ano “I”, ficaram tão motivadas e empolgadas que saíram com a vocação de escritoras aflorada.
A ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense, parabeniza ao CEM Castelo Branco, na pessoa da diretora, Prof. Paula Zerbini, e de modo especial a Professora de literatura, Ceci de Fátima, por prestigiarem a literatura local.
Editado por Claudemir Oliveira
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Referencial teórico do livro: Duas Pátrias Um Só Coração.
Ângelo Bruno, como professor de matemática de curso superior, já se encontra aposentado, mas vive como um dos mais atuantes e assíduo na literatura Tocantinense, escritor de vários livros; um verdadeiro literato.
No conteúdo do seu exemplar está inserido no seu estilo: Deus, Pátria, família e matemática em conceito teórico.
Evidentemente, aparecem seus proveitos, colhido de um outro livro, este, um livro Sacrossanto cujo ensinos morais, nenhum outro livro suplanta, nenhum outro tem igual valor; nem a fonte de sabedoria existente no mesmo.
Este livro é a Bíblia Sagrada! A ela o autor demonstra dar-lhe de seu peito com toda veneração e respeito o seu grande amor.
Da mesma forma empenha-se com muita dedicação como um sacerdote de fato, na evangelização a igreja católica, como um grande suporte.
Autor de um livro histórico de muita significância; de maneira especial a sua família, introduzindo-o no gênero prosaico e poético em abundante vocabulário, o autor prevalece-se de seus sentimentos e desejos, anexando o realismo na expressão poética, o belo! Na riqueza da língua portuguesa do nosso idioma pátrio, rico, potente e diversificado.
Vejamos um trecho do seu livro(página 12. Pátria querida) “Deus Pátria Um Só Coração”.
“Foi olhando aquela rocha inóspita, onde aninham-se as mais veludosas
edelvais, capazes de arrancar suspiros dos jovens namorados, levando-os a arriscarem a vida para conquistá-las e doá-las ao amor de seus sonhos, que ele encontrou a coragem para viver.”
Este livro se destaca entre outros pelo seu conteúdo, já publicado, pelo referido autor.
Parabéns! Parabéns! Ao professor Ângelo Bruno, esposa e filhos.
Araguaína-TO, 28 de outubro de 2009.
Osmar Acácio de Brito
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Onde posso encontrar o livro do Professor Angelo?
Aconteceu
Dia 19, o escritor, Angelo Bruno, lançou um livro de memórias –Duas Pátrias um só Coração
Dia 20, o escritor, jjLeando, lançou o - A Morte no Bordado o qual foi premiado em 2008 pela Fundação Cultural do Tocantins com a Bolsa de Publicações Doutor Maximiano da M. Teixeira
Dia 25, o escritor, José Francisco Concesso, lançou o livro- Andanças .
PARABÉNS aos três acadêmicos que autografaram nesta oportunidade! Que estes eventos sejam freqüentes e sirvam de alento para que a ACALANTO possa apresentar os seus talentos.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
O VENTO E AS FOLHAS
Passam as estações e passam as mulheres...
E eu tenho amado tanto! E não conheço o amor!”
OLAVO BILAC
Diz o vento às folhas da paineira,
Que linda e cor-de-rosa, beija o supremo
Azul do firmamento, e beira
A luz do sol, num encanto extremo...
Diz....”folhas verdes de esperança inteira,”
“Que abraçadas a mim, danço e blasfemo,”
“E bebo e sorvo o brilho desta maneira,”
“E floresço ao dia, jardim de crisântemo!”
“O que seria de mim sem tê-las para beijar?!”
“Sem o perfume, sem o assovio,”
“Sem vê-las trilar secas ao chão!...”
_O que é o vento, sem ter o que soprar?!
Como eu que de amar trago vazio,
Que de tão completo, tenho raso o coração.
Tocantins,Nov./2007
Nelson ferreira
DIVINO POEMA
Qual pela ogiva gótica o antiste,
Que procura o Senhor,
Como bebem as aves peregrinas
Nas ânforas de orvalho das boninas,
Eu bebo crença e amor!...”
CASTRO ALVES
O trilar ao fundo de secular floresta,
Que o vento banha, quando a noite desce,
Quando a alma voa , e escurece...
O trilar ao fundo de secular floresta,
Traz à mente à hora que esvaece,
Os gritos, murmúrios, passos da mata em festa,
E o breu, e a noite, e a solidão cresce,
E ficas só, nesta única e secular seresta....
Então se envolve do manto escuro- os poemas!
E ausente a luz, vês a própria alma,
E ausente o ruído, ouves a divina palavra!
E vês o Criador que na terra lavra,
Do pincel à mão, da divina Palma,
Construir sonetos de delicados fonemas...
Tocantins,Nov.2007
Nelson ferreira
domingo, 5 de julho de 2009
jjLeandro no TOP 100 DO TOP BLOG
Para continuar e passar à segunda fase da votação (júri acadêmico), a partir de 11 de agosto, preciso do voto dos amantes da Cultura!
Se você puder me ajudar, visite o meu blog e dê o seu voto, clicando no ícone do TOP BLOG. Assim o Tocantins continuará prestigiado no cenário cultural brasileiro.
Um grande abraço
jjLeandro
quinta-feira, 7 de maio de 2009
À MAMÃE
POR DAR-ME A VIDA, O MAIOR PRESENTE
NESTE MUNDO NÃO HÁ OUTRA MAMÃE
QUE ENTENDA O QUE MINHA ALMA SENTE
MAMÃE É QUEM ACOMPANHA O FILHO
TENTA SALVÁ-LO DE TOODOS PERIGOS
AO PREVENÍ-LO DE CADA EMPECILHO
QUE APARECE COM FALSOS AMIGOS
MAMÃE ÉS TU A MINHA PADROEIRA
QUE PASSAS NOITE E DIA A ME ZELAR
COM TUA PRECE SEMPRE ALVISSAREIRA
VAI MINHA CAMINHADA ORIENTAR
SIM, ÉS TU QUEM NOS AMA POR PRIMEIRA
E PELA VIDA NÃO PARA DE AMAR
Angelo Bruno
Homenagem às mães, maio de 2009.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
A DUREZA DO TRABALHO
Rompem o ócio, trazendo suor a contento.
Do labor diário jorra a saudade da não fadiga,
Mas para a uma cidadania digna, é bem porque não mendiga.
Fracasso superado,
Sucesso conquistado.
Desafio infindo
E caminhos sempre construindo.
Trabalho: satisfação.
Satisfação: exigente de ação.
Ação: sem dó e piedade.
Trabalho: uma exigência independente da idade.
Autor: Rubens Martins da Silva (Prof. Rubens)
ARN-TO., 01/05/2009.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
ALGO ESTRANHO
Alguma coisa estranha quer me segurar,
Me apertar,
Me amarrar.
Algo estranho em meus sentimentos.
Amores... paixões...
O estranho amor que sabe amar.
O amor verdadeiro que encanta uma dama
Um cavalheiro... a realeza...a tristeza.
Os olhos desejosos do poeta,
Estranhamente enfeitiçou a sua musa.
O poeta transformou-se em cavaleiro medieval
Conheceu a "Idade das Trevas"
Conheceu outros mundos.
Ouviu vozes, risos, piadas,
E transformou tudo isso em poesias.
Surgiu nesse momento o legendário
" Dom Quixote de La Mancha".
Em busca de sua doce Dulcinéia.
A tarefa foi árdua...
O poeta brotava de dentro do cavaleiro
Em chamas, o seu amor brilhava...
O herói
O santo
O guerreiro.
O alucinado, lutando contra sua própria imaginação
Algo estranho sai lá do fundo do meu íntimo
Chama-me de doido... Irreal... Astral... Alienado...
Algo me deixa pensar...
Entro na estória de seres e personagens,
E começo a desvendar os mistérios de minha amada..
CLAUDEMIR O. SANTOS
17 de janeiro de 1993. CEI
ÍNDIO-BRASIL
Preservavas a natureza, amavas
Em tuas mãos a natureza estava: sadia
Homem puro, sábio,
Prudente
Coração valente, dócil
Teu espaço fugiu
Tua vida ofegou-se
Teus sonhos se tornaram incertos
Teu viver hoje esquecido está
Teu espaço – habitat - sumiu
Tuas matas e natureza hoje choram,
Clamam, gemem
Gritos sem resposta,
Sem repouso, ofegante
Malograda vida pela própria vida
Vida de ego,
De ambição, de poder
Do homem insaciável, incontrolável,
Índio-Brasil, por tua história, por tua luta
Luta de guerreiro, que agora és vassalo, és escravo
Tu és forte, porque mostrastes e conservastes nossa riqueza: agora cadente
Nossa pátria, nosso mundo: Brasil-Índio.
Autor: Professor Rubens
Araguaína-TO., 19/04/1999.
segunda-feira, 20 de abril de 2009
ORIONE E JOSIMO
Um sente de Deus a graça
vivendo o seu dia a dia
graça não é estardalhaça,
mas, calma, é harmonia.
Luis Orione e Josimo
estilos bem diferentes
mesmo assim os dois, estimo
os conheço o suficiente.
Ambos viveram na pobreza,
na pobreza com Jesus
amantes da natureza
atingiram plena luz!
Duas vidas em coerência
com os pobres, com Jesus
por eles são providência
com eles levam a cruz.
Orione topou parada,
defendendo as operárias,
atitude arrojada
por sua classe proletária!
E Josimo a vida inteira
foi um pobre entre os pobres
com mensagens bem faceira
convenceu os corações nobres
Ambos sofreram insultos
calúnias, perseguições,
mesmo assim foram adultos
não criaram ilusões.
Paz à terra, povo irmão
Josimo espalha o amor
pois regou o nosso chão
com seu sangue e suor.
Cada padre Orionita
vem juntar conosco a voz
a união sempre é bendita
lá do céu rogam por nós.
Josimo e Luis Orione
Hoje, já estão sorrindo
Xambioá e Pontecurone
certamente estão unindo.
19/04/2009
sexta-feira, 3 de abril de 2009
SÉTIMO ANIVERSÁRIO DA ACALANTO
domingo, 29 de março de 2009
Enigma da sombra
Sou sombra,
Um enigma
Que indaga:
Por que a claridade
Me realça
E não me apaga?
jjLeandro
sexta-feira, 27 de março de 2009
Interagindo no nosso blog
Por gentiliza comentem os trabalhos de nossos escritores.
Quem quiser enviar algum trabalho, envie no formato doc.(word) para:
claudemir41@hotmail.com ou acalanto09@gmail.com
A nossa Academia agradece.
PÁSCOA
Grande vitória de Cristo na cruz
Quando a vida parecia vencida
Eis majestosa, surgiu como a luz
O Cristo morto ressurge na glória
Vai reunindo os discípulos seus
É bem notório este fato da história
Provando a todos a força de Deus
E dois mil anos de então se passaram
Hoje se pensa ser fato normal
Mas, seus discípulos testemunharam
Com o martírio nos deram sinal
As novas páscoas então realizaram
Porque a morte é uma páscoa real
Angelo Bruno
sábado, 21 de março de 2009
GOTA A GOTA
Água na pia da cozinha.
Quieto sobre um banco,
O gato espera um peixe
Descer a cachoeira.
jjLeandro
quarta-feira, 11 de março de 2009
PARABÉNS, MULHER!
Usufruindo a graça deste dia
Leve, parece mais uma perdiz
Humilde, saltitante em harmonia
Exaltante frente ao seu porvir
Relíquia eterna no rosto a sorrir
Moça, trigueira, tanto sonhadora
Une firmeza, beleza e saber
Liberta, voa esta é a sua hora
Hoje mais que antes curte o viver
Estuda a ciência que fala da vida
Reavalia, em fim comprometida
Mulher, casada, grande lutadora
Unida as forças do querido esposo
Lutam os dois em casa e também fora
Herança construída um lar glorioso
E não há nada mais compensador
Revivem os dois um eterno amor
Mãe, dedicada, perfeita, amorosa
Une com amparo e certeza na vida
Livre, consciente, amável , habilidosa
Havendo uma luta é logo assumida
Exemplo vivo pra nossa oração
Resultando na plena oblação
Matriarca, hoje, a guiar a família
Ultima desta espécie em extinção
Leva adiante a chama que brilha
Honesta, vive em plena comunhão
Ela já paga o preço de amar
Restando para a todos aconselhar
Autor: Angelo Bruno
08/03/2009
quarta-feira, 4 de março de 2009
SAUDADES
NÃO TE CONHECIA.
MAS SABIA QUE ERA ATUA FILHA.
ESTAVA ESCRITO NO MEU REGISTRO.
ERA FATO.
FALTAVA O ATO.
SONHAR...
DESEJAR...
JÁ NÃO ME BASTAVA.
PRECISAVA CONHECER-TE;
DE A TUA HISTÓRIA SABER.
CRIAR VÍNCULOS.
QUEM FORAM TEUS HERÓIS?
QUAL A ORIGEM DO TEU NOME?
POIS AO PRONUNCIÁ-LO,
AUMENTA MINHA ANSIEDADE.
E SINTO SAUDADES;
DO QUE NÃO VIVI;
DO QUE NÃO SENTI.
BUSCO UMA RESPOSTA:
VAIS RECEBER-ME COMO MÃE?
VOU AMAR-TE COMO FILHA?
ENFIM, CHEGOU A HORA...
TOC... TOC... TOC...
INVADE-ME O CORAÇÃO,
A MAIS PURA EMOÇÃO
SINTO-ME EM CASA.
EM MINHA TERRA NATAL.
TENHO ORGULHO DE SER TUA FILHA.
TU ÉS MAJESTOSA!
TOCANTINÓPOLIS,
CIDADE MARAVILHOSA!
Odalea Rodrigues Assunção Melo
CONCLUSÕES
O JEITO DE OLHAR,
DE ANDAR...
TIRA A MINHA LIBERDADE,
RESOLVES POR MIM.
E AS MINHAS VONTADES?
SÓ TE ABORRECEM.
TIRA TUAS CONCLUSÕES...
PRECIPITAÇÕES...
MAS NÃO CONFUNDAS
COM TRASTE...
EU SOU APENAS,
O TEU CONTRASTE.
Odalea Rodrigues Assunção Melo
CANTO
É AGRADÁVEL OUVIR UM CANTO.
NENHUM SER É TOTALMENTE SANTO.
NENHUM SER É TOTALMENTE PRANTO.
TODO SER TEM DESENCANTO.
TODO SER PRECISA DE UM CANTO.
TODO SER TEM SEU MOMENTO DE PRANTO.
TODO SER TEM SEU ENCANTO.
UM POETA PRECISA DE UM CANTO.
UM POETA PRECESA DE UM PATRONO COMO MANTO.
UM POETA PRECISA DE ACALANTO.
PRA TER UM CANTO.
EM PROSA E VERSO, CANTAR SEU CANTO...
E ESPALHAR ACALANTO POR TODO CANTO.
Odalea Rodrigues Assunção Melo
ACASO
SE CRUZAM.
ÀS VEZES INTERROGAM...
ÀS VEZES DISFARÇAM...
O TEMPO PASSA.
SÓ VOCÊ NÃO PASSA...
PRECISO ACREDITAR NO DESTINO,
CRER NO ACASO.
ENTRE TANTOS ROSTOS,
FICO ANSIOSO...
POIS A QUALQUER MOMENTO,
POSSO ENCONTRAR-TE DE NOVO.
Odalea Rodrigues Assunção Melo
QUADRO NEGRO
Não se encontrará uma sombra igual a tua.
Tocando um objeto no escuro
Terás de ter uma mão segura e observadora.
Dentro do quadro negro,
Nem a própria pessoa verá a si mesma,
Mas poderá, por alto se sentir.
O quadro negro não é uma pintura,
Não é uma solução para os problemas dos homens.
O quadro negro é uma pequena cadeia,
Onde seu corpo está solto,
E sua mente presa.
Presa, por seu subconsciente,
Desprotegido e inseguro.
Claudemir O.Santos
E-mail: claudemir41@hotmail.com
Blog: http://claudemiros.blogspot.com/
Site: http://www.claudemir.pro.br/
domingo, 1 de março de 2009
SOL MAGNÍFICO
MUTAÇÕES
Identificar-me
Diante do espelho
- sou outro, confesso –
Em vez de prosa
Sou verso.
Mas longe dele
É quando me revelo
Sem necessidade de glosa.
Então nunca sou verso,
Sou prosa.
jjLeandro
AS MULHERES FANTASMAS E O MENDIGO
Que passam por mim
Acariciando-me
Ao sol longo da tarde
Na rua cheia de gente
Não são
De carne e osso:
A sombra são.
jjLeandro
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Entre muros, projetos e hipóteses
Vou destilando este vinho pobre
Das possibilidades que me rodeia.
Ancorado em pleno mar de inércia
Contemplo a inutilidade da ilha
Em que me tornei.
Lá fora o vento iça velas,
Muda rotas, causa tempestades, bonança
E eu aflito, inseguro, elaboro discursos
Sobre possibilidades e esperança.
Sob meus pés,
Um velho marinheiro,
Sem forças, outrora companheiro da
Liberdade e da aventura.
Do convés,
Contempla,
Silenciosamente,
A Boceta de Pandora.
Edson C. Alencar (gallo)
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Eduardo: Mira
Zulmira, mãe querida
Mãe, relembro agora que fui embora, fui para longe
Mas, não esqueci o bem que me ensinastes
Perguntaste: meu filho para onde?
Araguaína. E num abraço me beijastes!
Conduzindo pelo meu último e grande amor.
Essa imensa estrela bem mais nova
Ficastes em silêncio, ao te causar essa dor
Mas, junto a ela fui leal as Boas Novas.
Fostes luz na minha aurora
Ela a iluminação que permaneceu.
Se pudesses ouvir a minha voz agora:
"Mãe tudo de ti nela floresceu"!
Mãe perdoe, por favor, essa infelicidade.
Não lhe pude ser de nenhuma ajuda. Que inutilidade!
Em 4 de outubro, eu faria 40 anos de idade
Queria que meus braços de filho e médico lhe amparasse!
Para outrem direi: essas estrelas têm nomes sim.
Uma e Zulmira que me fez homem assim
Outra e TECA que te foi amiga, irmã e filha enfim.
É a Terezinha que nunca se esquecerá de mim.
Marudá 10 de julho de 2008
Eduardo João Mendes Bezerra
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
MARCONI: PLAUSÍVEL ITINERÁRIO
Sabes que vim
De lá que de tão longe
Deve ser aqui do lado
Hermético, a cadeado
Onde deixei a bula
Que me foi dada
Meu compromisso de trabalho
Onde me foi confiado
Meu rebanho
Acho-me em trinta e seis
Alguns bons motivos pra lembrar
Outros sepultados
Coronel, bacharel, menestrel
Cavalheiro, peão , mula
Águia, cão, carrapato
Talvez inda capaz
Duma careta
De desvirar a mesa
A postas certezas
Que andei a buscar
O horizonte crepúsculo
Onde dormirei
Esse apenas cogito
Segredando com o Pai
No certo de que me ouve
Promessa,
Carne,
Cinza
Carne
Promessa
O sol rebrota
Após a colheita
E quando mais pesa o caminho
E já cursamos muito
Sabes que vim
De lá que de tão longe
Deve ser aqui do lado
Hermético, a cadeado
Marconi Barros
Marconi:ALVORECERÁ
Não importa a febre
Marconi Barros
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Eurlene Arruda: “Palavra”
No teu verso
Estou na trova
Na tua prosa
Estou na obra
Na poesia do poeta
Estou no lixo
No escrito do jornal.
Estou na missa
No culto dominical
Estou na rua
No muro e no mural
Estou no palácio
No casebre na favela
Estou nas cores
No branco da garça
No azul do céu
No verde das matas
Estou no amarelo
Estou no tribunal
Nas lutas dos oprimidos
Estou nas buscas,
Nas conquistas de ideais
Estou no grito de socorro
Nas juras de amor
EU SOU A PALAVRA.
Eurlene Arruda
Eurlene Arruda: Noturno
Clara a lua.
Silêncio noturno
Suspiro profundo.
Bocas profanas
Blasfêmias, retovos
Coisas tiranas.
Tudo acontece
Quando anoitece
Multidão agradce
Quando amanhece.
Obrigado, Senhor pela vida!
Eurlene Arruda
O tempo passa
As coisas passam...
Por cima das outras
A vida passa...
Não espere, Desfrute-a.
O Homem passa...
O tempo passa...
O mundo passa...
A dor passa...
A lavadeira lava/ E passa.
O homem passa...
Manda e desmanda.
E manda... E comanda
O tempo passa...
As verdades ficam,
Com elas: dúvidas e traições.
O Tempo passa...
Fere corações, acende paixões.
O tempo dá um tempo...
Para quem quer viver.
E passa...
E deixa livre o pensamento.
O jogador passa...
Dando a última cartada.
E passa... E pede para ficar.
Pede para sentir o tempo passar.
O tempo passa...
As pessoas passam...
E eu passo aqui meus momentos
Dando um tempo aos meus sentimentos.
Autor: Claudemir Oliveira dos Santos
Site: http://www.claudemir.pro.br/
E-mail: claudemir41@hotmail.com
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Edson Gallo: O que é conto?
“QUEM CONTA UM CONTO, AUMENTA UM PONTO”.
Definir o conto, talvez, seja tão difícil quanto responder a questão, o que é Literatura? Para isso, teríamos que recorrer a uma infinidade de teorias e à busca de parâmetros históricos, estilísticos, semântico-estruturais, etecetera ,etecetera... . No entanto, o conto moderno ou, a short-story , como preferem os ingleses, apresenta algumas características peculiares, que seriam; uma narrativa curta, concentrada em um conflito único, já próximo do desfecho, não se prendendo tanto à caracterização de personagens, tempo e espaço.
Muitos autores consagrados, já tentaram, não em vão, definir o conto, ou mesmo enquadrá-lo como um gênero à parte. Mário de Andrade, no conto “Vestida de Preto”, começa assim: “tanto andam agora preocupados em definir o conto que não sei se o que eu vou contar é conto ou não, sei que é verdade.” Já, Machado de Assis, sem dúvida, o nosso maior escritor de todos os tempos, alertava para a dificuldade de se escreverem contos: É gênero difícil, a despeito da sua aparente facilidade.”
O conto, hoje, é muito mais dinâmico do que as amarras ou f(ô)rmas que a Teoria Literária tentou impingir-lhe. Agora, o conto varia de acordo com as perspectivas temáticas frente ao real; daí ouvirmos falar em contos regionalistas, contos policiais, contos psicológicos, contos sociais, contos de costumes, contos realismo-fantástico, contos eróticos, contos religiosos... ou mesmo, contos tocantinenses.
A literatura atual vive sob o estigma da pós-modernidade, cuja batuta regente é a velocidade. Tudo é fast , breve, sintético, conciso. Vivemos regidos por uma angustiante falta de tempo (ou, economia de tempo, como eles querem).Viver cada minuto como se fosse o último. É este carpem die pós-moderno chamado brevidade, que acredito, seja a mais marcante característica do conto, e que tem sido a responsável pela grande aceitação desse gênero junto ao público leitor.
Outra consideração oportuna, seria quanto á qualidade do conto. Que critérios são observados para definirmos se um conto é bom ou ruim? Outra vez a subjetividade entra em campo e, acredito, que um bom começo seria; Conto Bom é aquele que você lê de uma só assentada! Sem interrupção. A brevidade da narrativa, o número de páginas ou laudas, a rigidez de construção, a veracidade ou não do que se conta, nada disso tem importância se o conto não atingir o seu objetivo que é , segundo Poe: “atingir o estado de excitação e exaltação da alma.”
Paradoxalmente, o assunto é muito longo, portanto, faço uso invertido do velho ditado: Quem quiser aumentar o ponto que conte um conto.
Edson Gallo, é escritor , professor e pós-graduado em Literatura Brasileira.
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Eduardo: Dia do Médico
Há momentos na vida em que qualquer que seja a posição do nosso corpo o espírito sempre esta ansioso. Foi assim que me senti quando me formei em medicina em 1975 em Belém! Diante de mim estavam aquelas duas criaturas encantadoras; meu querido pai e minha inesquecível mãe, e na hora do juramento eu pensava em nunca desapontá-los.
Recebi um diploma de médico e saí perplexo para o mais sublime dos ideais, tratar o meu semelhante, essa obra majestosa e complexa do nosso criador. E assim fui aprendendo, ora com meus erros, ora com os de meus colegas, “receitando drogas que pouca conhecia num corpo humano que desconhecia ainda mais!”.
E agora ultrapassando mais da metade da minha jornada médica, o tempo inexoravelmente impede-me de realizar tudo que meu pai programou para mim.
No “dia do médico” lembro-me que: “não se pode esconder uma cidade sobre um monte”. Na antiguidade as pessoas acendiam lâmpadas e a colocavam não debaixo do cesto de medida, mas no velador e elas brilhavam sobre todos nas casas. Como médicos necessitamos dissipar a escuridão lá fora sendo luz e escrevendo com o sangue do próprio cérebro páginas irrefutáveis de verdade através do livro branco, da abnegação, do devotamento e do ensino.
No “dia do medico” sinto a responsabilidade e a austeridade muitas vezes acompanhadas de trevas devido à inveja, a ganância e a violência que estão cada vez mais tomando conta de nossas vidas nesse sistema iníquo de coisas a findar.
No “dia do médico” lembro do respeito à santidade da vida pois é sagrada quer tenha segundos de formação num ventre, quer possua oitenta anos e já se aproxime do seu inevitável fim.
No “dia do médico” lembro da violabilidade da consciência humana como se a pessoa fosse um simples objeto. A medicina não é um simples emprego ou a posse de um diploma, porque um diploma na mão sem um cérebro iluminado, tornando-o humilde, bom e cheio de fé, é a mortalha de uma vida que falhou!
No “dia do médico” me pergunto como viver os altos padrões da medicina num mundo que cambiou os valores e as normas justas por outros financeiros e iníquos. Com a ênfase dada à tecnologia e à cura, as equipes médicas passaram a considerar a morte como um fracasso ou uma derrota... Assim o alvo primário do exercício da medicina tornou-se o de impedir a morte a todo custo. Com essa mudança veio o desenvolvimento de uma tecnologia inteiramente nova para manter as pessoas vivas por mais tempo do que era possível antes.
A tecnologia resultou em inegáveis avanços em muitos países; todavia tem dado origem a graves apreensões. Os médicos e suas maravilhosas máquinas! Muitos estão deixando fluir o maior fascínio dessa bela profissão que é a visão integral do ser humano, a medicina holística. A maioria dos médicos perdeu a pérola que, outrora, era parte íntima da medicina, isto é, o humanismo. A aparelhagem; a eficiência e a precisão expulsaram do coração de alguns o calor humano; a compaixão; a condolência e o importar-se com o indivíduo. A medicina é agora uma ciência fria, seu encanto é coisa do passado. O homem moribundo consegue derivar pouco consolo do médico mecanizado!
No “Dia do Médico” sei que amanhã mesmo aparecerá em nossa frente uma vida trôpega, viciada, doente e miserável. Ao examinarmos numa inspeção; notaremos um rosto marcado de desilusões, pela palpação um corpo cheio de dores, na escuta um coração dilacerado, trazendo as mãos vazias, derrotado e humilhado. Se for negada a compaixão a esse trapo humano que pediu pão e não teve, abrigo e não encontrou, justiça e não lhe fizeram. E além de humilhá-lo, rebaixaram-lhe o valor da vida e lhe contaminaram a carne. Essa vida chegará ao fim sozinha ainda mais descrente, abandonada, sem que tivesse um único beijo de despedida, sem uma única oração e provavelmente sem a ternura de uma mãe, de quem foi sonho, e por quem se verteu lágrimas de ventura, pois foi CRIANÇA, foi ESPERANÇA! Mas para Deus, sua memória será perpétua como a fé, eterna como a verdade, inolvidável como a saudade, grande como o seu gesto de oferecer tudo o que resta de si servindo a essa humanidade que por ele passou indiferente.
No “Dia do médico” recordo do euforismo com a criação do nosso Estado do Tocantins e lamento que no início o que assumiu a Secretaria da saúde conquistando o despojo entre os privilegiados usando sotaque que varia pouco, cujo o dialeto se adapta a qualquer lugar como recurso da camuflagem de corações empedernidos, perverteu-se pelas calúnias e enganos, se conduziu com os de paixões explosivas, olhos insinuantes e altaneiros, sorriso fácil, andar arrogante e desafiante, moral flexível impedindo assim a implantação nessa terra tocantinense O SONHO de um homem bom que imaginou um lugar onde: “O espírito é sem medo e a fronte se ergue; o conhecimento é livre; onde o mundo não foi dividido em pedacinhos por paredes domésticas; onde as palavras nascem do abismo da verdade e onde o incansável esforço estende os braços para a perfeição”.
E por fim quando penso no “Dia do médico” me reanimo com aqueles que curam sempre que possível, amenizam todas as vezes, e consolam sempre. Enquanto houver homem assim sobre a terra como disse o poeta “mesmo que o homem seja um ser mesquinho”, mas enquanto houver uma mãe junto a um berçinho, haverá esperança para o mundo, no reinado mundial do “Rei dos Reis” e “Senhor dos Senhores” e o MAIOR de todos os Médicos, O SENHOR JESUS CRISTO.
Dr. EDUARDO JOÃO MENDES BEZERRA
Médico paraense, formado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Pará, pioneiro da urologia no norte Goiano e Tocantins.
Fone: 99812330 – 4143347- 4212330.
eduardojmbezerra@gmail.com
Eduardo: Como eu te amo
Ah! Como eu te amo.
Com um amor fiel e puro
Igual ao de Sulamita pelo pastor
Claro como as águas cristalinas da fonte
Como eu te amo minha esposa querida!
Com um amor sublime
E tão alto que se eleva aos céus.
Tão profundo como o próprio mar
Tão forte como os rochedos que suportam a inconstância e a bravura das ondas
Tão leal que mesmo que a inveja desse mundo tentasse corrompê-lo
Ele permaneceria íntegro e bom!
Como eu te amo!
Com a saudade e a dor pela ausência dos amigos que já se foram
Neste ano de completa felicidade
Eu te amei com a maturidade que conforta e dá novo alento ao coração
Ao contemplar o mar azul-esverdeado desta cidade
Eu senti o nosso amor
E este se renovou tanto que,
Quando as baianas falavam,
Eu só ouvia você!
Como eu te amo!
Com um amor imenso e maior que Itapuã
E tão forte como as frondosas mangueiras da minha terra natal!
Pois ele se estende e prolonga-se além da Barra, ultrapassando as verdes folhagens buscando os céus
Minha amada! Como eu te amo!
Que mesmo que os cruéis proscrevessem esse Amor
Ele se tornaria incólume
Pois é tão forte como a morte
E suas labaredas são como a chama do nosso Deus!
E mesmo que tentassem comprá-lo
Seriam todos desprezados
Porque nosso amor
Não está no mar azul
Nem nos imensos rochedos
Nem nas folhagens das centenárias arvores da minha cidade!
Nem nos poderosos ventos
Portanto o nosso amor permanecerá sempre como as rochas
Pois é imensurável como os céus
Imponderável como os ventos!
Cheio de matizes como a Amazônia!
E eterno como a Verdade!
Não se venderia jamais
Pois foi escrito com sangue nos feixes dos nossos corações
E nem mesmo quando os meus cabelos estiverem poucos e prateados
O nosso amor refinado, ainda assim,
Valerá mais que o ouro de lei.
Ah! Minha Amada Esposa
Como eu te amo verdadeiramente
Que nem sei mais dizer-te
Mas verás no meu carinho
Toda a majestade dele se fortalecendo a cada instante
E perpetuando-se como se fossemos viver eternamente.
Dr. EDUARDO JOÃO MENDES BEZERRA
MÉDICO UROLOGISTA PARAENSE
EXERCENDO SUAS ATIVIDADES EM ARAGUAINA-TO.