Mira
Zulmira, mãe querida
Mãe, relembro agora que fui embora, fui para longe
Mas, não esqueci o bem que me ensinastes
Perguntaste: meu filho para onde?
Araguaína. E num abraço me beijastes!
Conduzindo pelo meu último e grande amor.
Essa imensa estrela bem mais nova
Ficastes em silêncio, ao te causar essa dor
Mas, junto a ela fui leal as Boas Novas.
Fostes luz na minha aurora
Ela a iluminação que permaneceu.
Se pudesses ouvir a minha voz agora:
"Mãe tudo de ti nela floresceu"!
Mãe perdoe, por favor, essa infelicidade.
Não lhe pude ser de nenhuma ajuda. Que inutilidade!
Em 4 de outubro, eu faria 40 anos de idade
Queria que meus braços de filho e médico lhe amparasse!
Para outrem direi: essas estrelas têm nomes sim.
Uma e Zulmira que me fez homem assim
Outra e TECA que te foi amiga, irmã e filha enfim.
É a Terezinha que nunca se esquecerá de mim.
Marudá 10 de julho de 2008
Eduardo João Mendes Bezerra
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
MARCONI: PLAUSÍVEL ITINERÁRIO
Sabes que vim
De lá que de tão longe
Deve ser aqui do lado
Hermético, a cadeado
Onde deixei a bula
Que me foi dada
Meu compromisso de trabalho
Onde me foi confiado
Meu rebanho
Acho-me em trinta e seis
Alguns bons motivos pra lembrar
Outros sepultados
Coronel, bacharel, menestrel
Cavalheiro, peão , mula
Águia, cão, carrapato
Talvez inda capaz
Duma careta
De desvirar a mesa
A postas certezas
Que andei a buscar
O horizonte crepúsculo
Onde dormirei
Esse apenas cogito
Segredando com o Pai
No certo de que me ouve
Promessa,
Carne,
Cinza
Carne
Promessa
O sol rebrota
Após a colheita
E quando mais pesa o caminho
E já cursamos muito
Sabes que vim
De lá que de tão longe
Deve ser aqui do lado
Hermético, a cadeado
Marconi Barros
Marconi:ALVORECERÁ
Não importa a febre
Os claros no telhado
O desalinho da tua roupa
Os olhos de sopa fria da amada
A sinceridade do espelho
Vês que o sol ignora tudo
E a manhã virá
Em ouro ou prata
Alvorecerá
Marconi Barros
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Eurlene Arruda: “Palavra”
Estou no texto
No teu verso
Estou na trova
Na tua prosa
Estou na obra
Na poesia do poeta
Estou no lixo
No escrito do jornal.
Estou na missa
No culto dominical
Estou na rua
No muro e no mural
Estou no palácio
No casebre na favela
Estou nas cores
No branco da garça
No azul do céu
No verde das matas
Estou no amarelo
Estou no tribunal
Nas lutas dos oprimidos
Estou nas buscas,
Nas conquistas de ideais
Estou no grito de socorro
Nas juras de amor
EU SOU A PALAVRA.
Eurlene Arruda
No teu verso
Estou na trova
Na tua prosa
Estou na obra
Na poesia do poeta
Estou no lixo
No escrito do jornal.
Estou na missa
No culto dominical
Estou na rua
No muro e no mural
Estou no palácio
No casebre na favela
Estou nas cores
No branco da garça
No azul do céu
No verde das matas
Estou no amarelo
Estou no tribunal
Nas lutas dos oprimidos
Estou nas buscas,
Nas conquistas de ideais
Estou no grito de socorro
Nas juras de amor
EU SOU A PALAVRA.
Eurlene Arruda
Eurlene Arruda: Noturno
Calma a rua
Clara a lua.
Silêncio noturno
Suspiro profundo.
Bocas profanas
Blasfêmias, retovos
Coisas tiranas.
Tudo acontece
Quando anoitece
Multidão agradce
Quando amanhece.
Obrigado, Senhor pela vida!
Eurlene Arruda
Clara a lua.
Silêncio noturno
Suspiro profundo.
Bocas profanas
Blasfêmias, retovos
Coisas tiranas.
Tudo acontece
Quando anoitece
Multidão agradce
Quando amanhece.
Obrigado, Senhor pela vida!
Eurlene Arruda
O tempo passa
O tempo passa...
As coisas passam...
Por cima das outras
A vida passa...
Não espere, Desfrute-a.
O Homem passa...
O tempo passa...
O mundo passa...
A dor passa...
A lavadeira lava/ E passa.
O homem passa...
Manda e desmanda.
E manda... E comanda
O tempo passa...
As verdades ficam,
Com elas: dúvidas e traições.
O Tempo passa...
Fere corações, acende paixões.
O tempo dá um tempo...
Para quem quer viver.
E passa...
E deixa livre o pensamento.
O jogador passa...
Dando a última cartada.
E passa... E pede para ficar.
Pede para sentir o tempo passar.
O tempo passa...
As pessoas passam...
E eu passo aqui meus momentos
Dando um tempo aos meus sentimentos.
Autor: Claudemir Oliveira dos Santos
Site: http://www.claudemir.pro.br/
E-mail: claudemir41@hotmail.com
As coisas passam...
Por cima das outras
A vida passa...
Não espere, Desfrute-a.
O Homem passa...
O tempo passa...
O mundo passa...
A dor passa...
A lavadeira lava/ E passa.
O homem passa...
Manda e desmanda.
E manda... E comanda
O tempo passa...
As verdades ficam,
Com elas: dúvidas e traições.
O Tempo passa...
Fere corações, acende paixões.
O tempo dá um tempo...
Para quem quer viver.
E passa...
E deixa livre o pensamento.
O jogador passa...
Dando a última cartada.
E passa... E pede para ficar.
Pede para sentir o tempo passar.
O tempo passa...
As pessoas passam...
E eu passo aqui meus momentos
Dando um tempo aos meus sentimentos.
Autor: Claudemir Oliveira dos Santos
Site: http://www.claudemir.pro.br/
E-mail: claudemir41@hotmail.com
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Edson Gallo: O que é conto?
O que é conto?
“QUEM CONTA UM CONTO, AUMENTA UM PONTO”.
Definir o conto, talvez, seja tão difícil quanto responder a questão, o que é Literatura? Para isso, teríamos que recorrer a uma infinidade de teorias e à busca de parâmetros históricos, estilísticos, semântico-estruturais, etecetera ,etecetera... . No entanto, o conto moderno ou, a short-story , como preferem os ingleses, apresenta algumas características peculiares, que seriam; uma narrativa curta, concentrada em um conflito único, já próximo do desfecho, não se prendendo tanto à caracterização de personagens, tempo e espaço.
Muitos autores consagrados, já tentaram, não em vão, definir o conto, ou mesmo enquadrá-lo como um gênero à parte. Mário de Andrade, no conto “Vestida de Preto”, começa assim: “tanto andam agora preocupados em definir o conto que não sei se o que eu vou contar é conto ou não, sei que é verdade.” Já, Machado de Assis, sem dúvida, o nosso maior escritor de todos os tempos, alertava para a dificuldade de se escreverem contos: É gênero difícil, a despeito da sua aparente facilidade.”
O conto, hoje, é muito mais dinâmico do que as amarras ou f(ô)rmas que a Teoria Literária tentou impingir-lhe. Agora, o conto varia de acordo com as perspectivas temáticas frente ao real; daí ouvirmos falar em contos regionalistas, contos policiais, contos psicológicos, contos sociais, contos de costumes, contos realismo-fantástico, contos eróticos, contos religiosos... ou mesmo, contos tocantinenses.
A literatura atual vive sob o estigma da pós-modernidade, cuja batuta regente é a velocidade. Tudo é fast , breve, sintético, conciso. Vivemos regidos por uma angustiante falta de tempo (ou, economia de tempo, como eles querem).Viver cada minuto como se fosse o último. É este carpem die pós-moderno chamado brevidade, que acredito, seja a mais marcante característica do conto, e que tem sido a responsável pela grande aceitação desse gênero junto ao público leitor.
Outra consideração oportuna, seria quanto á qualidade do conto. Que critérios são observados para definirmos se um conto é bom ou ruim? Outra vez a subjetividade entra em campo e, acredito, que um bom começo seria; Conto Bom é aquele que você lê de uma só assentada! Sem interrupção. A brevidade da narrativa, o número de páginas ou laudas, a rigidez de construção, a veracidade ou não do que se conta, nada disso tem importância se o conto não atingir o seu objetivo que é , segundo Poe: “atingir o estado de excitação e exaltação da alma.”
Paradoxalmente, o assunto é muito longo, portanto, faço uso invertido do velho ditado: Quem quiser aumentar o ponto que conte um conto.
Edson Gallo, é escritor , professor e pós-graduado em Literatura Brasileira.
“QUEM CONTA UM CONTO, AUMENTA UM PONTO”.
Definir o conto, talvez, seja tão difícil quanto responder a questão, o que é Literatura? Para isso, teríamos que recorrer a uma infinidade de teorias e à busca de parâmetros históricos, estilísticos, semântico-estruturais, etecetera ,etecetera... . No entanto, o conto moderno ou, a short-story , como preferem os ingleses, apresenta algumas características peculiares, que seriam; uma narrativa curta, concentrada em um conflito único, já próximo do desfecho, não se prendendo tanto à caracterização de personagens, tempo e espaço.
Muitos autores consagrados, já tentaram, não em vão, definir o conto, ou mesmo enquadrá-lo como um gênero à parte. Mário de Andrade, no conto “Vestida de Preto”, começa assim: “tanto andam agora preocupados em definir o conto que não sei se o que eu vou contar é conto ou não, sei que é verdade.” Já, Machado de Assis, sem dúvida, o nosso maior escritor de todos os tempos, alertava para a dificuldade de se escreverem contos: É gênero difícil, a despeito da sua aparente facilidade.”
O conto, hoje, é muito mais dinâmico do que as amarras ou f(ô)rmas que a Teoria Literária tentou impingir-lhe. Agora, o conto varia de acordo com as perspectivas temáticas frente ao real; daí ouvirmos falar em contos regionalistas, contos policiais, contos psicológicos, contos sociais, contos de costumes, contos realismo-fantástico, contos eróticos, contos religiosos... ou mesmo, contos tocantinenses.
A literatura atual vive sob o estigma da pós-modernidade, cuja batuta regente é a velocidade. Tudo é fast , breve, sintético, conciso. Vivemos regidos por uma angustiante falta de tempo (ou, economia de tempo, como eles querem).Viver cada minuto como se fosse o último. É este carpem die pós-moderno chamado brevidade, que acredito, seja a mais marcante característica do conto, e que tem sido a responsável pela grande aceitação desse gênero junto ao público leitor.
Outra consideração oportuna, seria quanto á qualidade do conto. Que critérios são observados para definirmos se um conto é bom ou ruim? Outra vez a subjetividade entra em campo e, acredito, que um bom começo seria; Conto Bom é aquele que você lê de uma só assentada! Sem interrupção. A brevidade da narrativa, o número de páginas ou laudas, a rigidez de construção, a veracidade ou não do que se conta, nada disso tem importância se o conto não atingir o seu objetivo que é , segundo Poe: “atingir o estado de excitação e exaltação da alma.”
Paradoxalmente, o assunto é muito longo, portanto, faço uso invertido do velho ditado: Quem quiser aumentar o ponto que conte um conto.
Edson Gallo, é escritor , professor e pós-graduado em Literatura Brasileira.
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Eduardo: Dia do Médico
Dia do Médico
Há momentos na vida em que qualquer que seja a posição do nosso corpo o espírito sempre esta ansioso. Foi assim que me senti quando me formei em medicina em 1975 em Belém! Diante de mim estavam aquelas duas criaturas encantadoras; meu querido pai e minha inesquecível mãe, e na hora do juramento eu pensava em nunca desapontá-los.
Recebi um diploma de médico e saí perplexo para o mais sublime dos ideais, tratar o meu semelhante, essa obra majestosa e complexa do nosso criador. E assim fui aprendendo, ora com meus erros, ora com os de meus colegas, “receitando drogas que pouca conhecia num corpo humano que desconhecia ainda mais!”.
E agora ultrapassando mais da metade da minha jornada médica, o tempo inexoravelmente impede-me de realizar tudo que meu pai programou para mim.
No “dia do médico” lembro-me que: “não se pode esconder uma cidade sobre um monte”. Na antiguidade as pessoas acendiam lâmpadas e a colocavam não debaixo do cesto de medida, mas no velador e elas brilhavam sobre todos nas casas. Como médicos necessitamos dissipar a escuridão lá fora sendo luz e escrevendo com o sangue do próprio cérebro páginas irrefutáveis de verdade através do livro branco, da abnegação, do devotamento e do ensino.
No “dia do medico” sinto a responsabilidade e a austeridade muitas vezes acompanhadas de trevas devido à inveja, a ganância e a violência que estão cada vez mais tomando conta de nossas vidas nesse sistema iníquo de coisas a findar.
No “dia do médico” lembro do respeito à santidade da vida pois é sagrada quer tenha segundos de formação num ventre, quer possua oitenta anos e já se aproxime do seu inevitável fim.
No “dia do médico” lembro da violabilidade da consciência humana como se a pessoa fosse um simples objeto. A medicina não é um simples emprego ou a posse de um diploma, porque um diploma na mão sem um cérebro iluminado, tornando-o humilde, bom e cheio de fé, é a mortalha de uma vida que falhou!
No “dia do médico” me pergunto como viver os altos padrões da medicina num mundo que cambiou os valores e as normas justas por outros financeiros e iníquos. Com a ênfase dada à tecnologia e à cura, as equipes médicas passaram a considerar a morte como um fracasso ou uma derrota... Assim o alvo primário do exercício da medicina tornou-se o de impedir a morte a todo custo. Com essa mudança veio o desenvolvimento de uma tecnologia inteiramente nova para manter as pessoas vivas por mais tempo do que era possível antes.
A tecnologia resultou em inegáveis avanços em muitos países; todavia tem dado origem a graves apreensões. Os médicos e suas maravilhosas máquinas! Muitos estão deixando fluir o maior fascínio dessa bela profissão que é a visão integral do ser humano, a medicina holística. A maioria dos médicos perdeu a pérola que, outrora, era parte íntima da medicina, isto é, o humanismo. A aparelhagem; a eficiência e a precisão expulsaram do coração de alguns o calor humano; a compaixão; a condolência e o importar-se com o indivíduo. A medicina é agora uma ciência fria, seu encanto é coisa do passado. O homem moribundo consegue derivar pouco consolo do médico mecanizado!
No “Dia do Médico” sei que amanhã mesmo aparecerá em nossa frente uma vida trôpega, viciada, doente e miserável. Ao examinarmos numa inspeção; notaremos um rosto marcado de desilusões, pela palpação um corpo cheio de dores, na escuta um coração dilacerado, trazendo as mãos vazias, derrotado e humilhado. Se for negada a compaixão a esse trapo humano que pediu pão e não teve, abrigo e não encontrou, justiça e não lhe fizeram. E além de humilhá-lo, rebaixaram-lhe o valor da vida e lhe contaminaram a carne. Essa vida chegará ao fim sozinha ainda mais descrente, abandonada, sem que tivesse um único beijo de despedida, sem uma única oração e provavelmente sem a ternura de uma mãe, de quem foi sonho, e por quem se verteu lágrimas de ventura, pois foi CRIANÇA, foi ESPERANÇA! Mas para Deus, sua memória será perpétua como a fé, eterna como a verdade, inolvidável como a saudade, grande como o seu gesto de oferecer tudo o que resta de si servindo a essa humanidade que por ele passou indiferente.
No “Dia do médico” recordo do euforismo com a criação do nosso Estado do Tocantins e lamento que no início o que assumiu a Secretaria da saúde conquistando o despojo entre os privilegiados usando sotaque que varia pouco, cujo o dialeto se adapta a qualquer lugar como recurso da camuflagem de corações empedernidos, perverteu-se pelas calúnias e enganos, se conduziu com os de paixões explosivas, olhos insinuantes e altaneiros, sorriso fácil, andar arrogante e desafiante, moral flexível impedindo assim a implantação nessa terra tocantinense O SONHO de um homem bom que imaginou um lugar onde: “O espírito é sem medo e a fronte se ergue; o conhecimento é livre; onde o mundo não foi dividido em pedacinhos por paredes domésticas; onde as palavras nascem do abismo da verdade e onde o incansável esforço estende os braços para a perfeição”.
E por fim quando penso no “Dia do médico” me reanimo com aqueles que curam sempre que possível, amenizam todas as vezes, e consolam sempre. Enquanto houver homem assim sobre a terra como disse o poeta “mesmo que o homem seja um ser mesquinho”, mas enquanto houver uma mãe junto a um berçinho, haverá esperança para o mundo, no reinado mundial do “Rei dos Reis” e “Senhor dos Senhores” e o MAIOR de todos os Médicos, O SENHOR JESUS CRISTO.
Dr. EDUARDO JOÃO MENDES BEZERRA
Médico paraense, formado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Pará, pioneiro da urologia no norte Goiano e Tocantins.
Fone: 99812330 – 4143347- 4212330.
eduardojmbezerra@gmail.com
Há momentos na vida em que qualquer que seja a posição do nosso corpo o espírito sempre esta ansioso. Foi assim que me senti quando me formei em medicina em 1975 em Belém! Diante de mim estavam aquelas duas criaturas encantadoras; meu querido pai e minha inesquecível mãe, e na hora do juramento eu pensava em nunca desapontá-los.
Recebi um diploma de médico e saí perplexo para o mais sublime dos ideais, tratar o meu semelhante, essa obra majestosa e complexa do nosso criador. E assim fui aprendendo, ora com meus erros, ora com os de meus colegas, “receitando drogas que pouca conhecia num corpo humano que desconhecia ainda mais!”.
E agora ultrapassando mais da metade da minha jornada médica, o tempo inexoravelmente impede-me de realizar tudo que meu pai programou para mim.
No “dia do médico” lembro-me que: “não se pode esconder uma cidade sobre um monte”. Na antiguidade as pessoas acendiam lâmpadas e a colocavam não debaixo do cesto de medida, mas no velador e elas brilhavam sobre todos nas casas. Como médicos necessitamos dissipar a escuridão lá fora sendo luz e escrevendo com o sangue do próprio cérebro páginas irrefutáveis de verdade através do livro branco, da abnegação, do devotamento e do ensino.
No “dia do medico” sinto a responsabilidade e a austeridade muitas vezes acompanhadas de trevas devido à inveja, a ganância e a violência que estão cada vez mais tomando conta de nossas vidas nesse sistema iníquo de coisas a findar.
No “dia do médico” lembro do respeito à santidade da vida pois é sagrada quer tenha segundos de formação num ventre, quer possua oitenta anos e já se aproxime do seu inevitável fim.
No “dia do médico” lembro da violabilidade da consciência humana como se a pessoa fosse um simples objeto. A medicina não é um simples emprego ou a posse de um diploma, porque um diploma na mão sem um cérebro iluminado, tornando-o humilde, bom e cheio de fé, é a mortalha de uma vida que falhou!
No “dia do médico” me pergunto como viver os altos padrões da medicina num mundo que cambiou os valores e as normas justas por outros financeiros e iníquos. Com a ênfase dada à tecnologia e à cura, as equipes médicas passaram a considerar a morte como um fracasso ou uma derrota... Assim o alvo primário do exercício da medicina tornou-se o de impedir a morte a todo custo. Com essa mudança veio o desenvolvimento de uma tecnologia inteiramente nova para manter as pessoas vivas por mais tempo do que era possível antes.
A tecnologia resultou em inegáveis avanços em muitos países; todavia tem dado origem a graves apreensões. Os médicos e suas maravilhosas máquinas! Muitos estão deixando fluir o maior fascínio dessa bela profissão que é a visão integral do ser humano, a medicina holística. A maioria dos médicos perdeu a pérola que, outrora, era parte íntima da medicina, isto é, o humanismo. A aparelhagem; a eficiência e a precisão expulsaram do coração de alguns o calor humano; a compaixão; a condolência e o importar-se com o indivíduo. A medicina é agora uma ciência fria, seu encanto é coisa do passado. O homem moribundo consegue derivar pouco consolo do médico mecanizado!
No “Dia do Médico” sei que amanhã mesmo aparecerá em nossa frente uma vida trôpega, viciada, doente e miserável. Ao examinarmos numa inspeção; notaremos um rosto marcado de desilusões, pela palpação um corpo cheio de dores, na escuta um coração dilacerado, trazendo as mãos vazias, derrotado e humilhado. Se for negada a compaixão a esse trapo humano que pediu pão e não teve, abrigo e não encontrou, justiça e não lhe fizeram. E além de humilhá-lo, rebaixaram-lhe o valor da vida e lhe contaminaram a carne. Essa vida chegará ao fim sozinha ainda mais descrente, abandonada, sem que tivesse um único beijo de despedida, sem uma única oração e provavelmente sem a ternura de uma mãe, de quem foi sonho, e por quem se verteu lágrimas de ventura, pois foi CRIANÇA, foi ESPERANÇA! Mas para Deus, sua memória será perpétua como a fé, eterna como a verdade, inolvidável como a saudade, grande como o seu gesto de oferecer tudo o que resta de si servindo a essa humanidade que por ele passou indiferente.
No “Dia do médico” recordo do euforismo com a criação do nosso Estado do Tocantins e lamento que no início o que assumiu a Secretaria da saúde conquistando o despojo entre os privilegiados usando sotaque que varia pouco, cujo o dialeto se adapta a qualquer lugar como recurso da camuflagem de corações empedernidos, perverteu-se pelas calúnias e enganos, se conduziu com os de paixões explosivas, olhos insinuantes e altaneiros, sorriso fácil, andar arrogante e desafiante, moral flexível impedindo assim a implantação nessa terra tocantinense O SONHO de um homem bom que imaginou um lugar onde: “O espírito é sem medo e a fronte se ergue; o conhecimento é livre; onde o mundo não foi dividido em pedacinhos por paredes domésticas; onde as palavras nascem do abismo da verdade e onde o incansável esforço estende os braços para a perfeição”.
E por fim quando penso no “Dia do médico” me reanimo com aqueles que curam sempre que possível, amenizam todas as vezes, e consolam sempre. Enquanto houver homem assim sobre a terra como disse o poeta “mesmo que o homem seja um ser mesquinho”, mas enquanto houver uma mãe junto a um berçinho, haverá esperança para o mundo, no reinado mundial do “Rei dos Reis” e “Senhor dos Senhores” e o MAIOR de todos os Médicos, O SENHOR JESUS CRISTO.
Dr. EDUARDO JOÃO MENDES BEZERRA
Médico paraense, formado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Pará, pioneiro da urologia no norte Goiano e Tocantins.
Fone: 99812330 – 4143347- 4212330.
eduardojmbezerra@gmail.com
Eduardo: Como eu te amo
COMO EU TE AMO
Ah! Como eu te amo.
Com um amor fiel e puro
Igual ao de Sulamita pelo pastor
Claro como as águas cristalinas da fonte
Como eu te amo minha esposa querida!
Com um amor sublime
E tão alto que se eleva aos céus.
Tão profundo como o próprio mar
Tão forte como os rochedos que suportam a inconstância e a bravura das ondas
Tão leal que mesmo que a inveja desse mundo tentasse corrompê-lo
Ele permaneceria íntegro e bom!
Como eu te amo!
Com a saudade e a dor pela ausência dos amigos que já se foram
Neste ano de completa felicidade
Eu te amei com a maturidade que conforta e dá novo alento ao coração
Ao contemplar o mar azul-esverdeado desta cidade
Eu senti o nosso amor
E este se renovou tanto que,
Quando as baianas falavam,
Eu só ouvia você!
Como eu te amo!
Com um amor imenso e maior que Itapuã
E tão forte como as frondosas mangueiras da minha terra natal!
Pois ele se estende e prolonga-se além da Barra, ultrapassando as verdes folhagens buscando os céus
Minha amada! Como eu te amo!
Que mesmo que os cruéis proscrevessem esse Amor
Ele se tornaria incólume
Pois é tão forte como a morte
E suas labaredas são como a chama do nosso Deus!
E mesmo que tentassem comprá-lo
Seriam todos desprezados
Porque nosso amor
Não está no mar azul
Nem nos imensos rochedos
Nem nas folhagens das centenárias arvores da minha cidade!
Nem nos poderosos ventos
Portanto o nosso amor permanecerá sempre como as rochas
Pois é imensurável como os céus
Imponderável como os ventos!
Cheio de matizes como a Amazônia!
E eterno como a Verdade!
Não se venderia jamais
Pois foi escrito com sangue nos feixes dos nossos corações
E nem mesmo quando os meus cabelos estiverem poucos e prateados
O nosso amor refinado, ainda assim,
Valerá mais que o ouro de lei.
Ah! Minha Amada Esposa
Como eu te amo verdadeiramente
Que nem sei mais dizer-te
Mas verás no meu carinho
Toda a majestade dele se fortalecendo a cada instante
E perpetuando-se como se fossemos viver eternamente.
Dr. EDUARDO JOÃO MENDES BEZERRA
MÉDICO UROLOGISTA PARAENSE
EXERCENDO SUAS ATIVIDADES EM ARAGUAINA-TO.
Ah! Como eu te amo.
Com um amor fiel e puro
Igual ao de Sulamita pelo pastor
Claro como as águas cristalinas da fonte
Como eu te amo minha esposa querida!
Com um amor sublime
E tão alto que se eleva aos céus.
Tão profundo como o próprio mar
Tão forte como os rochedos que suportam a inconstância e a bravura das ondas
Tão leal que mesmo que a inveja desse mundo tentasse corrompê-lo
Ele permaneceria íntegro e bom!
Como eu te amo!
Com a saudade e a dor pela ausência dos amigos que já se foram
Neste ano de completa felicidade
Eu te amei com a maturidade que conforta e dá novo alento ao coração
Ao contemplar o mar azul-esverdeado desta cidade
Eu senti o nosso amor
E este se renovou tanto que,
Quando as baianas falavam,
Eu só ouvia você!
Como eu te amo!
Com um amor imenso e maior que Itapuã
E tão forte como as frondosas mangueiras da minha terra natal!
Pois ele se estende e prolonga-se além da Barra, ultrapassando as verdes folhagens buscando os céus
Minha amada! Como eu te amo!
Que mesmo que os cruéis proscrevessem esse Amor
Ele se tornaria incólume
Pois é tão forte como a morte
E suas labaredas são como a chama do nosso Deus!
E mesmo que tentassem comprá-lo
Seriam todos desprezados
Porque nosso amor
Não está no mar azul
Nem nos imensos rochedos
Nem nas folhagens das centenárias arvores da minha cidade!
Nem nos poderosos ventos
Portanto o nosso amor permanecerá sempre como as rochas
Pois é imensurável como os céus
Imponderável como os ventos!
Cheio de matizes como a Amazônia!
E eterno como a Verdade!
Não se venderia jamais
Pois foi escrito com sangue nos feixes dos nossos corações
E nem mesmo quando os meus cabelos estiverem poucos e prateados
O nosso amor refinado, ainda assim,
Valerá mais que o ouro de lei.
Ah! Minha Amada Esposa
Como eu te amo verdadeiramente
Que nem sei mais dizer-te
Mas verás no meu carinho
Toda a majestade dele se fortalecendo a cada instante
E perpetuando-se como se fossemos viver eternamente.
Dr. EDUARDO JOÃO MENDES BEZERRA
MÉDICO UROLOGISTA PARAENSE
EXERCENDO SUAS ATIVIDADES EM ARAGUAINA-TO.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
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